Discriminação nos órgãos de soberania
Caro Francisco Louçã, candidato à Presidência da República Portuguesa.
Dado sua declaração sobre o potencial perigo de discriminação no poder legislativo, chamo a atenção para um caso real de discriminação noutro órgão de soberania:O número de mulheres na magistratura portuguesa está a aumentar de forma imparável. São, desde 2004, maioritárias nos tribunais de primeira instância e aproximam- -se já da meia centena nos tribunais da Relação. Mas é na escola que selecciona e prepara os licenciados em Direito para o exercício da magistratura - o Centro de Estudos Judiciais (CEJ) - que nos últimos dez anos esta tendência tem vindo a acentuar-se para este ano lectivo 2005- -2006 entraram quase 80% de auditoras, para apenas 20% de auditores. Uma relação de quatro mulheres para cada homem - sendo que a história do CEJ mostra que elas têm uma taxa de sucesso ligeiramente superior à dos homens.
Aguardo suas palavras de indignação.
(Diário de Notícias)
por BrainstormZ @ 11/29/2005 07:48:00 da tarde
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