10.8.05

Estudos: uma questão de escala?

A nova orientação do MAI, em particular a da secretaria de Estado dirigida por Ascenso Simões, é de deixar de conceder subsídios a associações e outras entidades privadas, bem como a câmaras municipais, para fazer campanhas de prevenção, numa lógica de entregar as verbas sem fazer uma avaliação directa dos projectos.

(...)

Os projectos serão avaliados caso a caso e, se for necessário fazer-se uma campanha de prevenção rodoviária, será realizada através da contratação directa de agências de publicidade, adiantou o assessor do MAI.
Nada tenho, à partida, contra a nova orientação do MAI. Aliás, tenho pena que o Ministério da Economia não siga o mesmo critério de "fazer uma avaliação directa dos projectos". É claro que os montantes a distribuir são, neste caso, um infinitésimo dos que o governo se propõe gastar na Ota e no TGV o que parece - na lógica do governo - isenta-los da necessidade de estudos.