Portugal (anti)radical

Ontem em Bruxelas, o Ministro da Agricultura, considerou "extremamente radical" a proposta da Comissão que visa diminuir os apoios à produção de açuçar.

A Comissão propõe a diminuição em 39% dos apoios concedidos até 2007 oferecendo em troca compensações financeiras aos agricultores que forem "forçados" a sair do mercado.

Para se ter uma ideia da distorção nos preços tomemos como exemplo a associação dos produtores portugueses de beterraba açucareira diz que esta proposta irá significar uma redução de 70% no rendimento dos agricultores.

Outros dos efeitos destas "medidas radicais" serão a possibilidade de os contribuintes deixarem de pagar as ineficiências do sector e dos capitais investido migrarem para sectores mais competitivos.

Esta medida permite que os países do Terceiro Mundo possam ser competitivos neste mercado o que lhe permitirá desenvolver as suas economias. Uma hipótese bem mais saudável que o aumento das transferências para a conta dos respectivos ditadores conforme pretendiam os organizadores do Live8.

Por último refira-se que a não implementação desta reforma (e veremos se "chega" para os apaziguar os restantes países) implica a imposições de medidas de retaliação autorizadas pela OMC.