17.5.05

O regresso do PREC

A Bombardier decidiu encerrar a sua actividade em Portugal. Preocupado com o estrago que a falta que desta "unidade estratégica" iria fazer ao desenvolvimento nacional, o anterior governo ordenou à CP que comprasse as instalações e integrasse, pelo menos, parte dos trabalhadores (depois admiram-se que as empresas públicas sejam ineficientes). Após vários meses de negociações a CP e a Bombardier não chegam a acordo. O actual governo não hesita. Afinal, é o futuro do país que está em risco. A secretária de Estado dos Transportes anuncia a expropriação das instalações. E mais uma vez triunfa a vontade do governo sobre a liberdade individual.