12.4.05

Sindicalista defende aumento do desemprego

Os custos laborais em Portugal são os mais baixos na União Europeia dos Quinze, antes do alargamento a 25. A conclusão do estudo da consultora Mercer HR Consulting não é nova, mas relança novamente a questão sobre a sustentabilidade do modelo económico português, ainda muito baseado em baixos salários e mão-de-obra barata.
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"Está provado que essa associação entre baixos salários e competitividade está errada, porque por essa lógica deveríamos ser o País mais competitivo da Europa, antes do alargamento", nota o responsável da UGT. "O que se tem verificado noutros países é que o aumento dos salários reais e a modernização do tecido empresarial têm feito subir o consumo interno e a produtividade", acrescenta ainda João Proença.
O citado sindicalista está a colocar o carro à frente dos bois!!!

Aumentos arbitrários dos salários como, por exemplo, subida do salário mínimo nacional ou redução do horário semanal, fazem subir a produtividade porque os trabalhadores menos qualificados - menos produtivos - vão para a fila do desemprego. E estes não contam para as estatísticas da produtividade...