3.4.05

In memoriam

No dia da sua morte, sem encómios de circunstância ou elogios de oportunidade, sem entrar nas análises psicanalíticas sob o Homem e cada um dos seus passos e gestos, sem proceder aos entediantes julgamentos do «deve» e do «haver» do seu papado, quer sejamos fervorosos crentes ou proclamemos, como Zaratustra, «a morte de todos os deuses», mas, também, sem receio dos chavões banalizadores dessa vulgaridade em que se transformou o «politicamente correcto», há que reconhecer que João Paulo II nos deixa a todos um enorme legado chamado Liberdade.