Democracy must be something more than two wolves and a sheep voting on what to have for dinner. - James Bovard
8.3.05
Discriminações inaceitáveis
Há na sociedade portuguesa um conjunto de discriminações absolutamente inaceitáveis e que urge combater:
Hoje comemora-se o Dia da Mulher. A criação do correspondente dia do homem não está sequer em estudo. É péssimo sinal que não tenha voltado a existir o Ministério da Igualdade, de saudosa memória. Ainda assim, propõe-se que o Governo promova um estudo que determine o dia do ano mais apropriado para comemorar o Dia do Homem e que o institua o mais rapidamente possível. É fundamental garantir igual dignidade para ambos os sexos.
Estudos demonstraram que em Portugal, e aparentemente no resto no mundo, 100% (repito: 100%) dos parturientes são do sexo feminino. É uma discriminação inaceitável. Os homens têm tanto direito à maternidade como as mulheres. O sexo com que se nasce é moralmente arbitrário. Há que financiar estudos que permitam aos homens corrigir o defeito genético que impede que concebam e dêem à luz.
Verificou-se também que entre os profissionais de serviço doméstico e de limpezas os homens constituem uma minoria ínfima. Este facto só pode decorrer da discriminação consciente ou insconsciente dos empregadores. É urgente estudar a situação mais aprofundadamente e tomar medidas que permitam repor a paridade dos sexos nestas profissões.
Verificou-se também que, apesar de uma tendência positiva, os homens continuam a ser minoritários entre os profissionais de enfermagem. Da mesma forma, os homens começam a tornar-se minoritários entre a população que frequenta o ensino superior. Em ambos os casos é urgente impôr quotas mínimas para ambos os sexos, de forma a repor a paridade entre sexos.
Em relação à vida familiar, estudos recentes mostram que as mulheres monopolizam a atenção e os cuidados aos filhos, privando os homens de actividades que são claramente gratificantes e sem as quais a paternidade não pode ser convenientemente fruída. É necessário limitar o número de horas que as mulheres podem dedicar aos filhos, bem como promover campanhas de sensibilização junto das mulheres portuguesas que as alertem para as consequências de uma paternidade cerceada.
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