Da minha parte, penso contudo ser útil resistir à tentação de reduzir a obra de Strauss, demonizando-a e reconduzindo-a aos limites estritos do pensamento neoconservador.
Strauss desenvolveu uma obra complexa, que merece ser revisitada de uma forma crítica; conhece-la significa dominar as principais premissas de alguns do principais problemas que persistem desde a modernidade (e que estão, até, novamente na ordem do dia a nível mundial): as tensões existentes entre religião e política, entre a técnica, a racionalidade científica e a moral.
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