Religião de "pás"

Já sabíamos que aquilo é gente muito sensível e que o respeitinho é muito bonito. Já sabíamos também, que a crítica, seja de que espécie for, fortalece o espírito de barricada dos crentes da religião de “pás” e o desejo de martírio assassino. O que não sabíamos é que nem o que está escrito no pasquim pode ser dito. Não, o revelado é mentira e é ofensivo.
Sabemos mais coisas, no entanto. Sabemos que a cedência à chantagem, traz mais chantagem, mais cedências, mais mentiras, mais violência.

No último Prós & Contras na RTP 1, Pacheco Pereira lembrou o perigo de que venha a ser a opinião pública Ocidental a exigir uma resposta. Se não podemos confiar na racionalidade e bom senso dos que nos lideram, a irracionalidade das multidões há-de (estejamos certos) exigir a execução em praça pública, a forca, a bomba. E será demasiado tarde. Aguardemos pois, que o povo é sereno. Responsabilidade, anyone?