O bobo da corte
Hugo Chavez passeou-se por Harlem, Nova Iorque, dizendo que George Bush era alcoólico e todos os dias rezava para que os norte-americanos votassem noutro presidente. Vamos supor que o presidente venezuelano vinha a Portugal e acusava Cavaco Silva de apenas saber de números e não perceber patavina de cultura. Acho que por cá mandávamos todos Chavez dar uma curva. Mas nos EUA, esse país que os ex-comunistas nos querem fazer crer povoado de fundamentalistas e conservadores ultra-ortodoxos, aquele senhor consegue prometer aquecer as casa dos pobres de Nova Iorque. Nunca é demais dizer ser de facto a América a terra da liberdade e da tolerância, atingindo níveis até para nós insustentáveis. Mas no meio de toda esta triste história há um ponto onde Chavez demonstra ser não mais que um pobre coitado: É que não vale a pena perder tempo com rezas para que os norte-americanos escolham outro presidente em 2008. Basta ler os sistema político do Tio Sam. Talvez Chavez nunca o percebesse, tal como jamais compreendeu o significado da palavra democracia, mas sempre seria melhor que fazer de bobo da corte.
por André Abrantes Amaral @ 9/22/2006 09:21:00 da manhã
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