20.8.06

"Floribella", "Morangos com Açúcar" e o Mundial de Futebol

"Morangos com açúcar" e "Floribella" cumprem - não interessa se mediocremente ou não - a sua função de entretenimento. Como lhes compete, são frívolas e esquecíveis, como o é o quotidiano dos putativos espectadores. Quem as vê, revê-se naquilo porque aquilo limita-se ao que as imagens contam. Não exige pensamento, não compromete e até tem pretensões "pedagógicas", como, no caso dos "Morangos", "ensinar" o sexo seguro, a grande mitomania dos tempos correntes. E a intriga é sempre acessível a qualquer analfabeto. As televisões generalistas lá fora, quer na Europa, quer nos EUA, não são, nesta matéria, exemplo que se recomende. Produtos deste género fazem parte do livre arbítrio da democracia. Quem quer, vê, quem não quer, desliga.