2.7.06

Bento XVI e a Globalização

"Bento XVI considera que a solidariedade é a chave para que a globalização se converta em uma aliada (e não em uma inimiga) da luta contra a pobreza.
(...)
Neste contexto, explicou, 'a Igreja, ao considerar o exercício da caridade como uma dimensão essencial de seu ser e sua missão, desenvolve de maneira abnegada uma valiosa atenção aos necessitados de qualquer condição ou proveniência, e colabora nesta tarefa com as diversas entidades e instituições públicas, a fim de que não falte uma mão amiga a ninguém que busque apoio para superar sua dificuldade'."

(via Zenit)

Caridade, sim. Mas nunca por obrigação. A virtude cristã da caridade pode e deve ser sempre incentivada, mas não deve ser imposta através de artificialidades estatais ou mecanismos redistributivos que tolhem as iniciativas individuais e inibem o pleno desenvolvimento das capacidades. A preocupação sincera com o bem estar do próximo é conseqüência do fortalecimento moral e não da aniquilação das liberdades.