Deus quere, o homem sonha, a obra nasce
No Brasil ainda é 8 de março. Não mais em Portugal.
Enquanto celebraram o "dia internacional da mulher", eu me limitei a avisar às pessoas à minha volta que hoje também poderíamos celebrar o dia em que Pedro Álvares Cabral saiu de Lisboa para, sem saber, descobrir o Brasil. Pouca gente sabe, mas ele está enterrado na antiga Sé do Rio de Janeiro, na Rua 1 de Março, ao lado do famoso edifício Assembléia 10.
E muita gente, sobretudo da minha classe social, torce o nariz para "nacionalismos" e não dá a mínima para os nossos feriados. Eu também não ligo muito; acho que têm razão porque associam o nacionalismo a um "orgulho" que não faz sentido. Mas gostaria de ver um nacionalismo baseado não no orgulho, mas na gratidão. Todos nós aqui deste lado do Atlântico devemos nossas vidas a Cabral, e não é porque o Lula é presidente que vou deixar de ser grato. Minha vida é boa, e eu não a teria sem os navegadores portugueses.
por Pedro Sette-Câmara @ 3/09/2006 01:40:00 da manhã
<< Blogue