Mundo Moderno
Celebrou-se o aniversário da eleição que deu maioria absoluta ao PS. O Benfica foi campeão há já vários meses. Todas as condições que muitos consideravam necessárias para a recuperação da confiança do país estão, portanto, alcançadas. Obviamente, a coisa não resultou (como sportinguista, culpo o Benfica). O que se espera que também não resulte é a tentativa de alguns militantes da Federação socialista do Porto de "empurrar" Nuno Cardoso para a liderança. Se fosse uma tentativa de empurrá-lo para o fundo do Douro, ainda seria de aplaudir. Mas para um cargo de responsabilidade é de fugir. Quem tentou fugir com o rabo entre as pernas foi o Ministro dos Negócios Estrangeiros, que num artigo do Público, veio explicar que não tinha dito o que todos o tinham ouvido dizer, confirmando no desmentido que pensava exactamente o que todos pensaram que ele pensa. Também no Público, Fernando Rosas veio dizer que "o futuro será o socialismo ou a barbárie". Ficou por dizer que o passado do socialismo foi a barbárie, e que no que vai sobrevivendo do dito, barbárie é o que continua a ser. Claro que Rosas discordará, dando como exemplo os milhares de americanos que abandonam a Florida em busca dos imensos benefícios do maravilhoso Sistema de Saúde cubano. Admiração essa que os fugitivos da Florida partilham com Chavez, o presidente venezuelano. Este veio dizer que admitia continuar no poder até 2025. Talvez para ter o tempo de construir um Sistema de Saúde que o dr. Rosas possa elogiar. No entanto, mais perturbadora que as crónicas de Freitas e Rosas, foi a crónica do Insurgente Luciano Amaral no DN, que fez, para choque deste seu leitor fiel, uma referência ao programa de Oprah Winfrey. Em Portugal, o facto de alguém (Rui Rio) ser constituído arguido num caso cuja queixa havia já sido retirada, não espanta. Já o mesmo não se pode dizer da referência de Luciano Amaral àquela que é conhecida como a Fátima Lopes da América.
por Anónimo @ 2/26/2006 09:50:00 da tarde
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