1.1.06

Enquanto isso, na América Latina...

"La principal fuerza guerrillera izquierdista de Colombia saludó la reciente victoria del presidente electo de Bolivia, Evo Morales y los 47 años de la revolución cubana liderada por Fidel Castro, mientras reiteró sus críticas contra Estados Unidos."

Los terroristas de las FARC saludan el triunfo de Morales en Bolivia y su encuentro con Castro. Fonte: DiarioExterior.com

O ano na América Latina começa com Evo Morales na Bolívia... e talvez ainda em janeiro tenhamos Michelle Bachelet no Chile.

No caso do Chile, há uma oposição que mantém uma certa solidez, mas os planos de governo de Bachelet, na prática, indicam o abandono do modelo chileno que tem colocado o país como líder do continente em termos de liberdade econômica. Pior para os chilenos.

Já a situação boliviana é um pouco mais explosiva. O trio Castro-Chávez-Lula agora é um quarteto, com a adição de Evo Morales. O neopopulismo nacionalista e de esquerda está cada vez mais consolidado na América Latina e as FARC são uma peça importante no processo de implementação do modelo. Agora sim pressionado por todos os lados, é questão de tempo para a Colômbia sucumbir.

No caso brasileiro, nas últimas eleições presidenciais todos os principais candidatos eram de esquerda (quem acredita que o PSDB é de direita deveria dar uma olhada no site oficial do partido ou ler, em especial, esta nota). O ano de 2005 foi marcado pela corrupção e 2006 começa sem perspectivas de esclarecimentos ou soluções (parece que vamos apenas ter mais pizza, como dizemos por aqui).

Da Venezuela não há muito o que dizer. O país caminha a passos largos na direção do modelo castrista e a população venezuelana, privilegiada por estar sendo governada por um indivíduo tão preocupado com a justiça social e os ideais do socialismo, está cada vez mais miserável (como era de se esperar).

Sim, de fato o objetivo de recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu está sendo alcançado. Se isso está acontecendo um bom tempo depois de 1989, não importa. As mentalidades deste continente parece terem sido congeladas na década de 1960... e ainda se auto-denominam "progressistas"!