o Eng. Sócrates, tal como o Dr. Barroso, manda dizer que «não há alternativa». Ora, pode não haver alternativa ao controle do défice. Mas há alternativa aos meios que o Eng. Sócrates escolheu para controlar o défice. O Eng. Sócrates resolveu aumentar os impostos. Revela isto a coragem de quem acredita que o futuro do País deve estar na estatização da riqueza? Ou, pelo contrário, resulta da falta de coragem para encarar outro tipo de políticas, por exemplo, a redução das despesas? O Eng. Sócrates diz que não tem que adoptar a «agenda» dos outros. Pois não. Mas tem de explicar qual é, afinal, a sua verdadeira agenda. E seja qual fôr essa agenda, deveria ter dado aos portugueses uma oportunidade de optar, em eleições, entre essa agenda e as outras.
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