6.6.05

Dinheiro deslocaliza-se à velocidade da luz

«Se todos nós temos de colaborar para ultrapassar os problemas (económicos) do País, há um sector em Portugal que tem que dar um contributo maior. É o financeiro, da banca e das companhias de seguros», frisou [Jorge Coelho].
É provável que este socialista, para além de nada perceber sobre o funcionamento dos mercados financeiros de uma economia aberta, não lê a revista "Dinheiro e Direitos" da Deco ProTeste. Se o fizesse sabia que, ultimamente, a instituição bancária recomendada para créditos à habitação com financiamento até 80% é a Caixa Galicia (necessário cookies activados para visitar o site). A Caixa Galicia tem apenas 7 balcões em Portugal e o processo de solicitação de crédito é realizado online.

As consequências mais prováveis do aumento de impostos às instituições financeiras portuguesas será o crescimento do recurso a financiamentos de bancos estrangeiros por parte dos clientes se as taxas de juro nacionais subirem e/ou um acrescido esforço de redução de custos por parte dos bancos nacionais implementando, por exemplo, maior automatização dos processos - e consequentemente, a necessidade de menos trabalhadores.

Quem sabe, talvez o sector bancário em Portugal passe a ser um exemplo "forçado" do plano tecnológico de Sócrates...