Os nossos protectores
Quatro países europeus continuam a barrar a autorização da importação de cereais produzidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM). Via Reuters: Eight countries voted in favour -- Belgium, Ireland, Latvia, Finland, Sweden, the Czech Republic, Netherlands and the United Kingdom. Voting against were Austria, France, Luxembourg, Portugal and Slovakia.The rest of the EU-25 abstained, except for Malta, Greece and Lithuania who were not represented at the meeting.
Isto demonstra que, ao contrário do que dizia um agricultor do Burkina Faso, na Europa não vivemos numa sociedade que pode optar. Os OGM's serão importantes em países menos desenvolvidos por gerarem alimentos em quantidade até então indisponível: A cultura de dois tipos de arroz geneticamente modificado na China permitiu aos agricultores reduzir em 80 por cento o uso de pesticidas e aumentar os rendimentos, em comparação com as plantas tradicionais.(...)Por outro lado, nenhum dos agricultores (que plantaram exclusivamente arroz geneticamente resistente aos insectos) teve problemas de saúde geralmente ligados ao contacto com os pesticidas, como enxaquecas, irritações cutâneas ou náuseas durante os dois anos em que fizeram essas culturas, segundo os investigadores. Em comparação, 8,3 por cento dos agricultores que cultivaram arroz clássico e que recorreram a pesticidas queixaram-se de problemas de saúde ligados a esses produtos químicos em 2002. Esta proporção subiu para 10,9 por cento em 2004.
Também em produtos não alimentares como o algodão há impacto positivo no rendimentos disponíveis. Claro que a existência de barreiras ao comércio destes produtos empobrece os países potencialmente exportadores. A UE, como potencial importadora, prefere continuar a suportar a PAC, tal como ontem foi aqui lembrado.
por LA @ 4/29/2005 10:45:00 da manhã
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