30.3.05

Vicaima II

De acordo com Arlindo Costa Leite, a "Vicaima utiliza madeiras importadas de abates legais e é uma empresa certificada em termos ambientais e de qualidade". O administrador da empresa sublinhou ainda que a Madeiporto, empresa do grupo dedicada à importação, "é importadora há 46 anos, pauta-se pela legalidade e está em processo de certificação FSC [que controla a origem das madeiras]".
(...)
Segundo Domingos Patacho, da Quercus, existem informações de que o grupo Vicaima, a que está ligada a Madeiporto, opera com produtores que promovem o abate indiscriminado de árvores da Amazónia.
"Existem informações"? Noutros tempos exigiam-se provas!!!

Este é, claramente, um problema de propriedade privada. Se os ambientalistas estão realmente preocupados com o abate ilegal, devem montar um fundo de investimento destinado à compra da floresta amazónica. Não são, afinal, os "pacifistas verdes" e os "quercuianos" que atribuem maior valor às árvores não abatidas???